O Monitoramento TISS feito pela operadora (convênio médico) tem como objetivo analisar a aplicabilidade efetiva do Padrão TISS nas comunicações entre a operadora e prestadores.
Regularmente, o plano de saúde tem a obrigação de enviar as informações referentes aos atendimentos dos beneficiários (pacientes) para a ANS. Entretanto, após a entrega dos dados é comum que a ANS aponte alguns erros no Monitoramento TISS. Por isso, há a necessidade de implementar algumas ações, a fim de evitar as falhas nesse controle.
Lembrando que, a aplicação correta do Padrão TISS interfere no Programa de Qualificação das Operadoras. Além disso, esse padrão aparece em dezenove (19) dos trinta e três (33) indicadores do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS). Portanto, os erros nos dados enviados impactam diretamente na avaliação da operadora. Dessa forma, podem causar redução da nota do IDSS.
Confira algumas dicas para evitar as falhas no Monitoramento TISS:

1 – Alinhamento do TISS e DIOPS
O vínculo entre os dados TISS e DIOPS (Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde) constrói o indicador Razão de Completude do Envio dos Dados do Padrão TISS, também nomeado Razão TISS. Aliás, os cálculos têm base nos valores apresentados nas guias TISS, comparando aos números assistências dispostos no DIOPS.
Além do mais, com a RN 430 em vigor (resolução normativa que trata do compartilhamento de risco entre operadoras) é ainda mais difícil alinhar o TISS e o DIOPS. Isso ocorre porque os dois devem estar compatíveis ao lidar com as despesas assistenciais e registros operacionais ou contábeis.
Uma das maneiras de garantir uma boa nota em relação ao indicador é realizando a análise detalhada de todas as guias, considerando valor a valor no caso das despesas assistenciais.