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· 4 min read

Quem trabalha no setor financeiro da área da saúde lida mensalmente com o lote de faturamento, também chamado lote de guias.

As guias são consideradas um documento central na relação entre prestador de serviço (hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios etc) e paciente. Além disso, esses documentos são essenciais para a comunicação e troca de informações entre operadoras de saúde (convênios médicos) e prestadores.

A guia médica ou hospitalar é constituída de um formato padrão, no qual os responsáveis preenchem os campos sobre a consulta ou procedimento. Isso pode ser feito manualmente ou de maneira virtual, depende de como a instituição trabalha.

Entretanto, há um outro formato que todas as guias precisam seguir, é o formato digital XML TISS. Por meio desse modelo de documento, as operadoras conseguem conferir os dados da guia, assim como a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Obs: tanto as guias no formato padrão quanto o arquivo XML TISS precisam seguir as diretrizes estipuladas pela ANS, a fim de evitar as glosas e outros problemas.

Se você quer mais informações sobre as guias médicas, acesse nosso artigo: Guia TISS: Quais os principais tipos?

A seguir entenda o que é lote de faturamento, veja suas características, e como o Validador TISS ajuda a validar seu lote de guias. Vamos lá?

O que é lote de faturamento ou lote de guias?

O lote de faturamento é a integração de várias guias em um mesmo arquivo. As instituições devem elaborar esse loteamento para encaminhar os documentos TISS às operadoras ou à ANS.

O valor total de guias permitidas por lote de faturamento é de 100 itens. Já a quantidade mínima de guias em um lote é de 1 documento.

Os sistemas utilizados para gerar o lote de guias, geralmente, identificam cada lote com uma numeração no cadastro de forma sequencial, assim, servindo como parâmetro de organização.

Lembrando que, o calendário de faturamento é definido pelas operadoras, portanto, elas estabelecem os prazos e intervalos para o envio de lotes de faturamento. Se você trabalha em uma instituição prestadora de serviço, organize as datas de todos os planos de saúde parceiros para não perder os prazos.

Erros no lote de faturamento

Mulher segurando papel em um escritório. Imagem simboliza que ela trabalha com guias médicas e lote de faturamento.

Há alguns erros comuns que aparecem durante a validação do XML TISS. Por exemplo: erros de conteúdo, que ocorrem quando o conteúdo do lote está em conflito com algum item do plano de saúde.

Além disso, também existem aqueles erros de estrutura, em que o arquivo XML está com o layout errado e incoerente com o padrão TISS, entre outras falhas.

Para verificar esses e outros erros nas guias, o ideal é que os prestadores e operadoras validem o lote de guias em um sistema automatizado. Em seguida, é possível encaminhar os documentos para outras instituições, sem preocupação. O Validador TISS é uma plataforma que ajuda as companhias nessa missão. Entenda como funciona esse sistema, logo abaixo.

Como o Validador TISS auxilia as instituições em relação aos lotes de faturamento?

O Validador TISS é um sistema que faz diversas análises nas guias TISS, incluindo a correção no lote de guias. Por exemplo: se o usuário faz a inserção de um lote de faturamento na plataforma e alguns dos documentos precisam de correção nos valores, o software comunica por meio de mensagem a indicação dos erros.

Se o sistema puder corrigir as falhas, ele disponibiliza o botão “corrigir” ao lado do recado. Dessa maneira, o profissional consegue ajustar os itens errados das guias. Entretanto, caso a plataforma Validador TISS não tenha possibilidade de corrigir os erros, o usuário precisa realizar a correção manualmente, conforme os problemas apontados pelo sistema.

Veja quais validações são feitas pelo software.

Você tem alguma dúvida ou quer fazer sugestões? Então, fale conosco pelo fórum. Aguardamos seu recado!

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O Monitoramento TISS é uma diretriz usada e aplicada pelas operadoras de saúde (convênios médicos), no setor de faturamento.

Assim, essas instituições mantêm seus documentos de acordo com as regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Neste artigo, entenda exatamente o que é esta normativa, porque utilizá-la e como analisar o Monitoramento no Validador.

O que é Monitoramento TISS?

O Monitoramento TISS é um documento de uso obrigatório, que faz parte da Resolução Normativa 305.

Como mencionado, os planos de saúde devem utilizá-lo para enviar os documentos relacionados às guias para a ANS. Dessa forma, a Agência consegue verificar se as operadoras estão aplicando corretamente o Padrão TISS.

Essa padronização ajuda tanto na comunicação entre as operadoras e prestadores, quanto entre os planos de saúde e a ANS. Isso porque ao uniformizar as informações, fica mais fácil compartilhar dados, códigos, valores, etc.

Por que aplicar?

Dentro da Resolução Normativa nº 114/2005 você encontra a determinação da adoção do padrão TISS. Válida para os planos de saúde privados e prestadores de serviço.

As instituições que têm relação com a saúde suplementar precisam elaborar o Monitoramento TISS para manterem-se em conformidade com as normas dos órgãos regulamentadores.

Assim, os estabelecimentos médicos e hospitalares evitam as multas e outras sanções cabíveis conforme o caso.

Analise, corrija e imprima o Monitoramento TISS por meio do software Validador TISS

Após elaborar o arquivo Monitoramento TISS, é importante verificar se os dados estão de acordo com as regras da ANS. Nesse sentido, para fazer a revisão de modo rápido e seguro, o ideal é utilizar o Validador TISS.

A utilização é muito simples, basta optar pela versão web ou desktop da plataforma. Em seguida, subir os arquivos e, em poucos segundos, visualizar as mensagens de análise. Os recados têm duas variáveis: validação direta ou aviso de erro nos arquivos para posterior correção. Para contratar o plano é rápido e prático, clique aqui.

Através desta plataforma, o usuário consegue visualizar os arquivos em formato tabular, facilitando as análises. Além disso, o software permite retirar relatórios referentes ao documento.

Então, utilize os recursos do sistema para avaliar, corrigir e imprimir os documentos de maneira automatizada. Assim, o time de faturamento da sua operadora ganha tempo e ainda valida o Monitoramento TISS antes de encaminhá-lo à ANS ou para outro estabelecimento.

Confira as validações que o sistema faz no seu Monitoramento TISS:

Notebook com a tela fixada no sistema Validador TISS. Imagem simboliza o uso da plataforma para validar o Monitoramento TISS.

  • Informações do prestador executante, que estão nos campos 014 e 015 das guias;
  • Dados do beneficiário, nos campos 016, 017, 018 e 019;
  • Números da guia, contemplados nos campos 023, 024 e 025;
  • Datas dos eventos, inseridos nos campos 029, 030, 031, 032, 033, 080;
  • Valores totais da guia, nos campos 050 até 061 e 084;
  • Procedimentos que constam nos campos 064, 065, 066, 070, 071, 072, 073, 074, 075, 085, 077, 078 e 079 do Monitoramento;
  • Além disso, o sistema confere o CPF, CNPJ e CNS, bem como o código IBGE dos municípios.

Corrigindo os arquivos

Caso haja erros no Monitoramento TISS, o sistema informa as falhas na área de “mensagens”. Se o software conseguir corrigir os erros, disponibiliza ao usuário a correção automática, por meio do botão “Corrigir”. Disponível ao lado da mensagem.

Entretanto, se não houver a possibilidade de correção automática, o software apenas aponta o erro para que o usuário realize o aperfeiçoamento manualmente.

Obs: as operadoras podem utilizar o Validador tanto para averiguar seus próprios Monitoramentos, quanto com o objetivo de analisar as guias de seus credenciados (prestadores de serviço).

Você tem alguma dúvida sobre o Monitoramento ou referente ao Validador TISS? Envie sua mensagem no nosso fórum.

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O Process Mining auxilia equipes nas rotinas, em instituições diversas. No caso dos estabelecimentos de saúde, a gestão hospitalar e médica é impactada positivamente, assim como a experiência dos pacientes.

Dentro de um mercado de mudanças e novidades contínuas, o setor de saúde é um dos mais propícios a uma instabilidade operacional. Nesse sentido, a gestão hospitalar e médica precisa buscar a atualização constante e técnicas contemporâneas de administração para otimizar e assegurar a qualidade dos serviços.

O Process Mining vem como uma solução que aperfeiçoa as rotinas de trabalho na área da saúde. Além disso, ajuda com a redução de custos operacionais e traz maior segurança aos pacientes e uma experiência satisfatória.

O que é Process Mining? Como auxilia na gestão hospitalar?

A Mineração de Processos ou Process Mining é uma metodologia que vem sendo aplicada no Brasil e utiliza a tecnologia Machine Learning para localização de processos, com base em dados.

Na gestão hospitalar, essa solução possibilita um planejamento eficaz da trajetória do paciente. Dessa maneira, o time tem insights que facilitam a tomada de decisão e a busca por melhorias para a instituição.

É importante ter em mente que, nesse modelo, toda insatisfação expressada pelo cliente é recorrente de uma falha do processo da empresa. Por exemplo, se um paciente precisa retornar várias vezes ao pronto atendimento de uma clínica ou hospital e não obtém o suporte adequado, isso representa uma falha no processo de atendimento ao paciente.

O Process Mining permite que o setor de gestão hospitalar identifique gargalos, faça o mapeamento, monitoramento e a melhoria de processos. Tudo isso, por meio de dados coletados de um software de gestão. Essa mineração de dados tem o objetivo de harmonizar as ocorrências e os processos padrões, a fim de analisar as compatibilidades, verificar os desvios, prever atrasos e propor um possível redesenho de processos.

Tipos de mineração de processos:

Atualmente, existem 3 tipos de Process Mining: Descoberta, Conformidade e Aprimoramento. Veja como funcionam:

Descoberta: permite identificar o modelo de processos real do estabelecimento, conforme um conjunto de registros vindos da plataforma tecnológica.

Conformidade: aqui, os processos reais e os modelos ideais são comparados. Em seguida, observa-se as coincidências e diferenças, a fim de buscar as modificações necessárias.

Aprimoramento: os modelos de processo passam por adaptação com o objetivo de ampliá-los e melhorá-los.

A mineração de processos é um método que oferece uma boa base para a Gestão de Processos de Negócio (Business Process Management – BPM) e garante que os gestores tenham uma visão global e aprofundada da operação do negócio.

O Process Mining simboliza a evolução no uso da tecnologia por hospitais e clínicas, visando o aumento da eficiência. Ou seja, sabe aqueles dados guardados há décadas pelas instituições de saúde? A partir de agora, há a possibilidade de compilar esses registros armazenados e utilizá-los para entender toda a operação e melhorar o trabalho diariamente.

Você ficou com alguma dúvida sobre as vantagens do Process Mining na gestão hospitalar? Envie seu recado pra gente, no fórum.

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Algumas clínicas mantém a taxa de sinistralidade muito alta e, por isso, recebem punições das operadoras (planos de saúde). Essa punição, geralmente, ocorre devido ao excesso de exames e procedimentos feitos por meio do convênio.

Então, a fim de controlar esse índice, é importante que as clínicas foquem em prevenir e otimizar a assistência em saúde. Entenda neste artigo, o que é sinistralidade e como diminuir essa taxa através de algumas ações.

O que é sinistralidade?

Toda vez que o paciente precisa utilizar o convênio para um procedimento, seja uma consulta, exame ou cirurgia, isso caracteriza-se como sinistro. Então, a sinistralidade é a relação entre a quantidade de procedimentos em que houve acionamento da operadora pelo usuário e o valor pago pela empresa.

A geração do sinistro é feita sempre que há o acionamento do plano. Sendo assim, para todo procedimento médico, calcula-se a sinistralidade.

Portanto, quando existe o uso excessivo do plano de saúde, o reajuste anual geralmente fica mais alto. Isso acontece porque, na contratação do convênio, um cálculo do índice é feito com base no histórico do paciente. Nesse sentido, se o índice estiver acima da média da contratação, esse percentual fica mais elevado, impactando no valor a ser pago pelo beneficiário.

Mas, não é somente a frequência de uso que afeta a sinistralidade. Veja outros dois pontos relacionados: o valor das mensalidades, sendo que deve ter uma faixa mínima a fim de cobrir os custos de assistência da rede; a ocorrência de catástrofes ou pandemias, já que nesses casos existe um aumento na procura pelos serviços médicos.

De que maneira calcular o índice?

No momento de contratar um convênio empresarial, por exemplo, a empresa paga um determinado valor à operadora, que chama-se “prêmio”.

O cálculo da sinistralidade tem como base a divisão dos custos totais dos sinistros dos funcionários no ano pelo prêmio. Em seguida, esse valor é multiplicado por 100, a fim de definir o percentual de sinistralidade. Dessa maneira, temos:

Sinistros ÷ Prêmio = Índice x 100

Confira um exemplo usando esse cálculo. Imagine que a empresa paga R$ 100.000 para o plano e os gastos com procedimentos de saúde foram de R$ 110.000:

110.000/100.000 = 1,1 x 100

Como a sinistralidade interfere nas clínicas médicas?

De acordo com a ANS, a taxa de sinistralidade dos convênios gira em torno de 80% (2020). Esses dados mostram que uma grande parte da receita dos planos de saúde está comprometida com o pagamento de suporte aos pacientes. Sendo assim, sobra aproximadamente 20% para os custos restantes, como colaboradores e manutenção.

Essa situação a longo prazo pode ser grave para as operadoras e clínicas. Por isso, a relevância de manter uma gestão assertiva nos estabelecimentos de saúde, evitando, por exemplo, os pedidos de exames e procedimentos desnecessários.

Se o plano de saúde avaliar que há muitos pedidos fora do número médio da rede médica, ele pode rever a negociação com o consultório. Desse modo, pode ocorrer um grande impacto na rede credenciada e para os beneficiários, pois o atendimento médico pode sair da cobertura do plano como uma punição.

De que maneira diminuir a sinistralidade?

A redução da sinistralidade tem muita relação com a prevenção de doenças e incentivo aos hábitos saudáveis. Os planos de saúde e clínicas precisam controlar esse índice, já que ele reflete em ambos os estabelecimentos.

Veja algumas dicas para reduzir a taxa de sinistralidade nas clínicas:

  • Estimule a realização de exames preventivos;
  • Crie campanhas de conscientização voltadas à saúde e bem-estar;
  • Monitore condutas incomuns, como pedido de exames em excesso;
  • Invista nas auditorias, a fim de apurar informações e pontos de melhoria;
  • Mantenha ferramentas tecnológicas de gestão para avaliar dados sobre os pacientes;
  • Controle os indicadores de saúde dos pacientes para tomadas de decisão adequadas.

Ficou com alguma dúvida? Deixe seu recado no fórum.

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Se você trabalha com o faturamento, financeiro ou outra área correlacionada, dentro de hospitais ou clínicas, já deve ter ouvido o** termo TISS**, né? Mas, você sabe exatamente o que é, e qual sua função dentro da área de Saúde?

Manter a conformidade com a legislação é fundamental para o funcionamento de toda empresa. Afinal, cumprir as regras permite o andamento saudável do estabelecimento, além de um atendimento eficiente. O Padrão TISS entra como uma dessas regras que são necessárias para o bom andamento da companhia. A seguir, veja o que é TISS, como funciona e sua evolução.

O que é e para que serve a TISS?

A sigla significa Troca de Informações na Saúde Suplementar, um padrão criado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). A TISS tem como objetivo padronizar as trocas eletrônicas de dados entre os convênios e hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios. Aah! Logicamente, também padronizar a troca de informações com os agentes da ANS.

Portanto, o padrão além de facilitar a troca de dados relacionados a ações administrativas, também ajuda na avaliação e no acompanhamento econômico, financeiro e assistencial dos convênios. Ou seja, o auxílio vale tanto aos profissionais que compartilham os documentos com os convênios para pagamento, quanto para os planos privados de saúde que recebem os arquivos já padronizados.

Pode-se dizer que, esse padrão ajuda as instituições com:

  • A comunicação entre os sistemas de informação em saúde, recomendação da Agência Nacional de Saúde Suplementar e do Ministério da Saúde;
  • A diminuição de incompatibilidade de informações para os beneficiários de convênios.

Evolução do Padrão criado pela ANS

A ANS iniciou o projeto em 2003 com estudos e pesquisas, a partir da parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Então, os profissionais da Agência analisaram os padrões e as informações já trocados no mercado até o momento. Tudo isso, com a meta de propor um modelo único de troca de dados em saúde suplementar.

Durante os trabalhos, além das análises das guias médicas, o time da ANS também realizou algumas visitas aos prestadores e operadoras, com o objetivo de identificar as principais dificuldades no processo de troca de dados. Além disso, foram observados padrões internacionais de troca de informações em saúde. Então, em 2004, a Agência realizou diversos eventos durante o ano, a fim de comunicar o padrão e aproximar o mercado.

Já em 2005, a ANS implementou o Padrão TISS efetivamente. Sendo que em 2012, ele passou a ser obrigatório, conforme a resolução RN 305. No processo de desenvolvimento da TISS, houve a consideração das principais categorias de padrões no setor de Informática em Saúde, usadas no exterior. Entre as categorias, estão: o padrão de comunicação, de vocabulário, conteúdo e segurança.

Quais cuidados você deve ter ao preencher a Guia do Padrão TISS?

Essa Guia é fragmentada em 4 grupos:

  • Diárias e taxas;
  • Procedimentos médicos;
  • Materiais e medicamentos;
  • Órteses, próteses e equipamentos especiais.

Dessa maneira, quando um paciente faz qualquer procedimento na clínica, é preciso preencher essa Guia TISS. Sendo que, cada grupo tem seus próprios códigos e termos.

Se houve algum erro na hora de preencher a Guia TISS, o setor financeiro do consultório pode ser prejudicado, já que as guias são glosadas. Isto é, ao detectar falhas na auditoria, os convênios podem negar alguns pagamentos. Então, com o intuito de evitar esses problemas, utilize o VALIDADOR TISS, antes do envio da guia. Um sistema rápido e de fácil usabilidade, acesse aqui.

Ficou com alguma dúvida? Então, envie-nos uma mensagem nos comentários, em nossas redes sociais ou no fórum.

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A pandemia de COVID-19 causou impactos na gestão médica da sua clínica? Em grande parte das instituições de saúde, a pandemia trouxe várias mudanças nos processos.

O cenário atual ainda causa angústia em muitas pessoas, reflexo dos resultados da contaminação em massa. Nesse contexto, as clínicas médicas, consultórios e hospitais têm um papel essencial no atendimento direcionado para esclarecer as dúvidas. Além disso, devem direcionar os pacientes para ações adequadas.

Entretanto, com a obrigatoriedade de distanciamento social devido ao coronavírus, muitas instituições estão fechando as portas por conta do baixo faturamento ou alterando o modelo de atendimento. Paralelo a isso, diversos gestores buscam melhorar o atendimento e assegurar a saúde financeira do estabelecimento.

A seguir, saiba quais os efeitos da pandemia na gestão médica, e como manter o controle da instituição, mesmo neste momento pandêmico.

Desafios da gestão médica e hospitalar neste momento de pandemia

No caso das áreas médicas que tratam pacientes com coronavírus, o atendimento médico demanda que os profissionais de saúde fiquem próximos aos pacientes, mas isso pode colocar em risco a saúde desses trabalhadores. Então, o desafio é tratar os pacientes e, ao mesmo tempo, manter a saúde dos profissionais intacta. Manter esse controle, também evita que o vírus se espalhe ainda mais.

Outra dificuldade é daquelas clínicas médicas que tratam outros problemas de saúde e estão com dificuldade para garantir um bom fluxo de caixa, pois muitas pessoas com medo da contaminação deixam de frequentar os estabelecimentos e buscar os tratamentos.

Como contornar os efeitos da pandemia?

Com o objetivo de prevenir a queda de faturamento, instituições de saúde vêm implementando algumas modificações no modelo de gestão médica, tais como: alteração na forma de atendimento, passando a ser online em alguns casos; modificações no planejamento financeiro; entre outros.

Estagnar, nesse momento, não é uma boa alternativa para o financeiro da clínica. Veja algumas soluções para fugir dos efeitos do COVID-19:

Telemedicina

Disponibilizar o atendimento por meio das mídias digitais é uma excelente estratégia durante a quarentena, e dependendo dos resultados, é interessante permanecer com essa opção de suporte.

Mediante sistemas especializados na área de telemedicina, realize o atendimento de forma segura e mantenha os dados protegidos. A tecnologia ajuda os profissionais de saúde com o fácil acesso às informações sobre os pacientes e processos corporativos. Além disso, as consultas remotas têm um custo operacional menor do que uma consulta presencial.

Planejamento financeiro adaptado

Acompanhe a saúde financeira do negócio… Aliás, uma dúvida: a clínica em que você atua tem uma reserva de emergência para os momentos críticos? Você sabe qual o valor necessário para sustentar os custos mensais durante o momento pandêmico?

Nesse sentido, leve em consideração as contas fixas, como: aluguel, salários, etc. E também considere a redução de custos com as contas de água e luz, entre outros. Em seguida, calcule o tempo médio dos atendimentos virtuais e estime o valor que será cobrado por consulta. Desse modo, você consegue estabelecer uma média para o faturamento dos próximos meses.

Prevenir custos desnecessários é outra boa prática para uma gestão médica eficiente. Por isso, corte custos com impressões de documentos e utilize recursos eletrônicos.

Outro vilão do faturamento são as glosas, pois afetam diretamente uma das principais fontes de renda das clínicas médicas. Sendo assim, utilize o** Validador TISS** para validar suas Guias TISS e diminuir as glosas.

Dúvidas ou sugestões? Envie-nos um recado. :)

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A resposta para essa pergunta é: Sim! Os pacotes podem diminuir as glosas se o prestador de serviço negociar pacotes com a operadora que sejam benéficos para a instituição.

O prestador de serviço vinculado às operadoras de saúde pode optar pela conta aberta ou pelos pacotes na hora de faturar. Veja como funciona cada uma dessas opções:

Conta Aberta X Pacotes

No caso da conta aberta a cobrança é feita de forma individual em relação a cada item. Ou seja, o faturista detalha desde os honorários até os materiais e medicamentos utilizados. Então, ao realizar um procedimento, cada material usado é individualmente cobrado.

Já no caso do pacote, múltiplos procedimentos (materiais, medicamentos, etc) são agrupados em um único código, contendo um valor global. Assim, o estabelecimento não fatura item a item, porque o pacote engloba todos esses componentes em uma única cobrança.

Entenda as vantagens de optar pelos pacotes para fazer o faturamento da instituição de saúde, logo abaixo.

Vantagens dos pacotes no combate às glosas

1. Redução direta de erros

Quando a cobrança é feita na conta aberta, no caso de materiais variados, é comum que ocorram as glosas. Afinal, são diferentes preenchimentos necessários para que o pagamento seja liberado. Então, durante os processos há mais chances de erros.

Por outro lado, os pacotes são menos propensos a erros no momento do preenchimento. Têm uma probabilidade menor de ocorrência de glosas por cobranças indevidas.

2. Maior controle financeiro

Quando o prestador de serviço atua com pacotes adequados é possível fazer um controle financeiro mais preciso, visto que o valor total de cada cobrança além de fixo, traz mais facilidade de acesso.

3. Agilidade na cobrança

O uso de pacotes pode agilizar o processo de cobrança, já que a execução do faturamento torna-se mais simples, se comparado à conta aberta.

Outra maneira de acelerar o processo de cobrança no faturamento médico e evitar as glosas é por meio do sistema Validador TISS. O software gratuito apresenta uma variedade de funções, sendo a principal a automatização da análise de guias médicas (arquivo XML TISS). Ou seja, em vez do faturista revisar todos os dados de cada guia, pode contar com um sistema que faz esse trabalho de forma rápida e eficiente. Veja as funções do Validador TISS.

4. Aprimoramento da relação com os convênios

Outro ponto benéfico em relação aos pacotes é a otimização no relacionamento entre operadora e prestador, pois é possível agilizar o trabalho de ambas as partes. Mas vale ressaltar que, para que os pacotes funcionem de maneira eficiente e acelerem os processos é necessário que ocorra uma justa negociação em contrato.

Veja alguns fatores essenciais a serem considerados para a implementação de pacotes no faturamento médico.

Implementando pacotes

Mãos sobre o teclado e imagem holográfica de 3 pastas na tela do notebook. Imagem simboliza que o profissional está trabalhando com pacotes para diminuir as glosas médicas.

1. Conheça a instituição e avalie os processos

Antes de iniciar as negociações dos pacotes, é crucial avaliar os custos do estabelecimento, os procedimentos realizados, os medicamentos utilizados, as glosas frequentes, os valores típicos de insumos, entre outros fatores. Afinal, a instituição não pode se expor a prejuízos ao negociar os pacotes com a operadora.

2. Analise os pacotes com a operadora e sugira melhorias, se necessário

É essencial avaliar minuciosamente cada aspecto do pacote a fim de garantir que não cause prejuízos à instituição como um todo. Isso abrange não apenas possíveis perdas financeiras, mas também processos e regulamentações que possam permitir interpretações divergentes. O contrato e seus aditivos devem ser claros e abrangentes, delineando o que é permitido e o que não é no processo de faturamento.

3. Treinamento periódico do time

Mesmo que haja um faturamento que conte com pacotes, é importante manter treinamentos regulares para a equipe. Essas sessões visam assegurar a compreensão das regras e procedimentos cotidianos, assim contribuindo para a redução de glosas e outros problemas financeiros.

4. Monitoramento e ajustes

Após a implementação dos pacotes, a instituição de saúde deve manter um acompanhamento dos ajustes para avaliar a eficácia ou identificar áreas que necessitam de aprimoramento. É fundamental verificar se a adoção dos pacotes resultou na redução das glosas. Isso permite que a instituição avalie se é vantajoso manter essa abordagem nos próximos anos.

Obs: as regras dos pacotes sempre estarão concentradas no contrato entre operadora e prestador de serviço. Então, caso surja qualquer dúvida, basta recorrer ao documento contratual.

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O** **padrão TISS (Troca de Informações na Saúde Suplementar), criado em 2003, pela ANS, já passou por várias mudanças ao longo dos anos. A mudança mais atual ocorreu no **início de 2023 **e a **versão TISS 04.01.00 **entrou em vigor. Ou seja, a partir de agora os estabelecimentos que trabalham com o padrão TISS, obrigatoriamente, devem fazer a troca de informações seguindo os novos ajustes.

Vale ressaltar que a ANS é a agência responsável pela regulamentação e supervisão do setor de saúde suplementar no Brasil. Então, ela tem a atribuição de estabelecer as diretrizes e normas para a utilização do TISS, incluindo as atualizações do padrão.

O TISS regula o compartilhamento de dados entre as operadoras de planos de saúde e os prestadores de serviços do setor. Além disso, auxilia na troca de informações entre as instituições de saúde e a própria ANS.

A seguir, entenda os detalhes do TISS 04.01.00, como o sistema Validador TISS pode ajudar com as análises das guias médicas, entre outros assuntos relacionados. Vamos lá?

Versão TISS 04.01.00: o que mudou?

O TISS 04.01.00 apresenta algumas diferenças em relação à versão anterior. Essas alterações têm como objetivo aprimorar a qualidade, a precisão e a consistência das informações trocadas. Além disso, os ajustes permitem um acompanhamento mais preciso das demandas e avanços do setor de saúde suplementar.

Veja as principais mudanças:

Inclusão e exclusão de campos

O foco das exclusões e inclusões de alguns campos do XML é melhorar a segurança e privacidade, conforme as diretrizes da LGPD. Ou seja, os ajustes do padrão TISS otimizam o compartilhamento, coleta e armazenamento dos dados de usuários. Por exemplo: a tag do nome do beneficiário foi excluída. Mas não só ela, o Número CNS, Número do Cartão Nacional do SUS (CNS) e da tag TemplateBiometrico também entram na lista de exclusão. Isso para seguir as exigências da LGPD, que trata da privacidade e segurança dos dados pessoais em meios eletrônicos.

Mudança no envio de dados

A partir de agora, o nome do arquivo precisa obrigatoriamente atender o padrão denominado REGANSAAAAMM9999.YYY. Portanto, se a instituição não seguir essa regra, o arquivo será rejeitado, retornando pelo sistema como 99/9999 (competência inválida).

  • REGANS: número do registro da operadora na ANS, contendo 6 posições;
  • AAAA: ano da competência dos dados;
  • MM: mês da competência das infos;
  • 9999: número sequencial do arquivo no ano e mês de competência dos dados;
  • .YYY: refere-se à extensão do arquivo.

Atualização de terminologias

O TISS 04.01.00 também trouxe atualizações nas terminologias utilizadas nas guias de solicitação e autorização de procedimentos. Então, se você tem interesse em ver os detalhes desse tema, pode conferir aqui.

No total, o TISS passou por 21 atualizações, que podem ser visualizadas na íntegra no ofício encaminhado às operadoras.

Dicas para se adaptar à versão TISS 04.01.00 com facilidade

Mulher segurando caderno e sorrindo. Imagem simboliza que ela está anotando as regras da versão TISS 04.01.00.

Embora a nova versão do padrão TISS traga uma série de melhorias e benefícios, os estabelecimentos passam por alguns desafios associados à nova versão. Veja algumas dicas que podem facilitar a transição:

1. Adaptação e treinamento

A transição para uma nova versão do padrão pode exigir um período de adaptação para as operadoras de planos de saúde e prestadores de serviço. Por isso, é importante que os gestores busquem familiarizar os colaboradores com as novas regras, por exemplo, por meio de treinamentos.

2. Investimentos em tecnologia

Com a implementação da versão TISS 04.01.00, alguns estabelecimentos precisam investir em sistemas que auxiliem no preenchimento das guias e na validação desses documentos. Lembrando que esse tipo de investimento traz uma série de outros benefícios. Por exemplo: otimização de tempo, melhor aproveitamento da equipe, mais agilidade nas entregas, etc.

3. Busca por fontes confiáveis para encontrar informações

Certamente, neste início do TISS 04.01.00, podem ocorrer inconsistências na interpretação das diretrizes e regras. Por isso, é recomendável procurar informações sobre o assunto em fontes confiáveis. Por exemplo: site da ANS, fórum Validador, sites dos planos de saúde, entre outros.

4. Conte com sistemas compatíveis com a nova versão do TISS

Se os sistemas de preenchimento e validação que você utiliza ainda não se adaptaram às mudanças do TISS, solicite as atualizações com urgência. Afinal, a entrega de guias está diretamente ligada ao faturamento dos prestadores de serviço.

Validador TISS: suporte às versões 04.01.00 e 01.04.01!

Notebook em cima da mesa, na tela o logo do Validador TISS. Imagem simboliza as funcionalidades da versão desktop do Validador TISS.

O** sistema Validador TISS** desempenha um papel fundamental dentro dos estabelecimentos de saúde, isso inclui prestadores de serviço e operadoras. Afinal, trata-se de uma ferramenta que ajuda na validação e verificação das informações contidas nas guias. Ela permite analisar se os dados estão em conformidade com as regras atuais do TISS.

O sistema que se mantém atualizado constantemente, já ajuda as companhias com a versão TISS 04.01.00 e 01.04.01. Então, aproveite a plataforma para identificar e corrigir eventuais erros ou inconsistências nos dados antes do envio às operadoras ou outras entidades. Dessa forma, você e sua equipe podem aprimorar a qualidade das informações, reduzir as glosas e agilizar os processos de troca de informações.

O Validador TISS simplifica a interpretação e a análise dos arquivos XML, impactando diretamente na conformidade com as complexas regras. Além disso, contribui para uma troca de dados mais eficiente e segura.

ACESSAR O VALIDADOR TISS

Adaptando-se às mudanças

Como você pode perceber, a versão TISS 04.01.00 chegou com diversas modificações e novidades. Sendo assim, a atualização dos times das companhias que têm relação com a saúde suplementar é mais do que necessária, é obrigatória. Se você ainda tem dúvidas sobre esse assunto, nos envie um recado no fórum. Nossa equipe está à disposição. Vamos bater um papo!

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A versão de competência Abril/2021 do padrão TISS foi publicada em 30 de Abril de 2021 e teve o início de vigência em 1 de Maio de 2021.

Motivos da atualização do padrão TISS

  • Atualização das terminologias de Materiais e OPME (tabela 19), Medicamentos (tabela 20) e Forma de envio de procedimentos e itens assistenciais para ANS (tabela 64) do componente de Representação de Conceitos em Saúde (TUSS).
  • Atualização do componente Organizacional.

Alterações na versão de Abril/2021

Inclusões feitas a fim de ajudar sua equipe com as validações:

  • 5.872 termos na terminologia de Materiais e OPME (tabela 19) no componente de Representação de Conceitos em Saúde.
  • 470 termos na terminologia de Medicamentos (tabela 20) no componente de Representação de Conceitos em Saúde.
  • E, por fim, 6.342 termos na terminologia de Forma de envio de procedimentos e itens assistenciais para ANS (tabela 64) no componente de Representação de Conceitos em Saúde.

Aliás, a versão 4.13 do Validador TISS já oferece suporte à versão de Abril/2021 do padrão TISS. Portanto, atualize hoje mesmo e aproveite todos os novos recursos do novo Validador.

Boas validações!
Equipe Validador TISS

Sobre o Validador TISS

Conte com o Validador TISS para validar e corrigir seus arquivos XML (guias TISS) de modo automatizado e seguro. Assim, você evita as temidas glosas e ganha tempo.

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· 3 min read

A nova versão do padrão TISS teve a publicação e início de vigência em 19 de Agosto de 2020.

Motivos da atualização do padrão TISS

  • Atualização das terminologias de Materiais e OPME (tabela 19), Medicamentos (tabela 20), Procedimentos e Eventos em Saúde (tabela 22), Conselho Profissional (tabela 26) e Forma de envio de procedimentos e itens assistenciais para ANS (tabela 64) do componente de Representação de Conceitos em Saúde (TUSS).
  • Atualização do componente Organizacional.
  • A atualização na terminologia de Procedimentos e Eventos em Saúde tem o objetivo de atender à necessidade de monitoramento da realização de procedimentos para detecção do Coronavírus (COVID-19) no setor, e a inclusão dos procedimentos no Rol de Procedimentos e Eventos de Saúde. Além disso, foi realizada a correção na descrição de um procedimento.

Alterações na versão de Agosto/2020

Inclusões

  • 16.742 termos na terminologia de Materiais e OPME (tabela 19) no componente de Representação de Conceitos em Saúde.
  • 1.475 termos na terminologia de Medicamentos (tabela 20) no componente de Representação de Conceitos em Saúde.
  • **2 **termo na terminologia de Procedimentos e Eventos em Saúde (tabela 22) no componente de Representação de Conceitos em Saúde.
  • 18.219 termos na terminologia de Forma de envio de procedimentos e itens assistenciais para ANS (tabela 64) no componente de Representação de Conceitos em Saúde.

Alterações

  • **1 **termo alterado na terminologia de Procedimentos e Eventos em Saúde (tabela 22) no componente de Representações de Conceitos em Saúde.
  • **3 **termos alterados na terminologia de Conselho Profissional (tabela 26) no componente de Representação de Conceitos em Saúde.

Exclusões

  • **757 **termos inativados na terminologia de Materiais e OPME (tabela 19) no componente de Representação de Conceitos em Saúde.

A versão 4.9 do Validador TISS já oferece suporte à versão de Agosto/2020 do padrão TISS. Atualize hoje mesmo e aproveite todos os novos recursos do novo Validador.

Boas validações!
Equipe Validador TISS