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Com as mudanças sociais ocorridas nos últimos meses, devido à pandemia COVID-19, surgiram novos processos e rumos na área da saúde.

Diversos hábitos mudaram no mundo todo, como: o modo de realizar a higienização, o contato entre as pessoas, maior uso de tecnologias, entre outros. O setor da saúde também passou por drásticas mudanças. Por exemplo: a inserção da telemedicina na relação de médico e paciente estava ocorrendo aos poucos no Brasil, mas por conta da pandemia, o Governo Federal rapidamente regulamentou o atendimento online. Assim, evitando que, em um primeiro momento, as pessoas tivessem que se expor ao contato social e ao vírus.

Além disso, outras alterações aconteceram, como o aumento do uso da inteligência artificial (IA) nos atendimentos, maior preocupação com a segurança de dados, etc. Aliás, muitos dos novos processos e recursos possivelmente continuarão auxiliando clínicas, hospitais, laboratórios e pacientes.

Confira algumas tendências na área da saúde que chegaram para ficar.

3 mudanças aplicadas na saúde durante a pandemia

1 - Atendimento online

O setor da saúde durante a pandemia utilizou diferentes recursos para viabilizar um atendimento digital eficiente e qualificado aos pacientes. Com a alta demanda por esse modelo de consulta, o mercado lançou diversos sistemas especializados em teleconsulta, incluindo a possibilidade de agendar os atendimentos, garantir a elegibilidade do paciente, solicitar exames, receitar medicamentos, entre outras funções.

Portanto, diante dessas evoluções, a tendência é que os pacientes solicitem cada vez mais consultas on-line. Essa é uma vantagem para profissionais da saúde, pois conseguem aumentar o número de atendimentos com a** **otimização de tempo e sem a barreira de deslocamento. Além do mais, os pacientes também saem ganhando, já que contam com um atendimento de qualidade e prático.

2 - Inteligência artificial em ação

Por causa da pandemia, muitas empresas de tecnologia desenvolveram e lançaram soluções de inteligência artificial focadas na saúde, a fim de melhorar desde o agendamento médico até a avaliação de exames.

A IA ajuda, por exemplo, na precisão de diagnóstico por meio de sistemas que fornecem imagens de órgãos internos. Dessa forma, impactando diretamente na redução de cirurgias invasivas e arriscadas.

Lembrando que, esse é apenas um dos vários casos que a IA vem auxiliando na área da saúde. Portanto, não há motivos para não aprimorar cada vez mais esses recursos tecnológicos, a fim de melhorar a qualidade dos atendimentos e procedimentos médicos ao longo do tempo.

3 - Aumento da segurança de dados

Devido à ampliação dos atendimentos online e aprovação da LGPD, os estabelecimentos de saúde buscaram formas de melhorar a segurança de dados internos e externos.

Algumas tecnologias, como o armazenamento em nuvem, virtualização e mascaramento de dados, entre outras soluções, vieram para ajudar as instituições com a segurança das informações.

Então, as companhias de saúde que aplicam essas e outras tecnologias, puderam otimizar a proteção de dados de pacientes, colaboradores, fornecedores e terceiros, evitando as perdas de informações, seja por roubo, extravio ou vazamento.

E aí, você acrescentaria outras mudanças na área da saúde que ocorreram durante a pandemia?

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A gestão preventiva na clínica médica, como o próprio nome sugere, ocorre quando a gerência pesquisa os possíveis erros que podem surgir na instituição. Em seguida, previne para que essas falhas não aconteçam.

Essa boa prática viabiliza uma gestão mais eficiente. Afinal, trabalhando de maneira preventiva, evita-se o retrabalho e o desencadeamento de problemas maiores. A seguir, entenda melhor como funciona a Gestão Preventiva e os seus pontos fortes.

Como funciona a Gestão Preventiva?

Abrir e gerenciar uma clínica é um desafio para muitos médicos, pois existem diversos processos envolvidos antes, durante e depois da abertura. Por exemplo: ao longo do tempo, faz-se necessária a manutenção e o gerenciamento efetivo do estabelecimento.

Uma das formas de realizar a gestão e manutenção é de maneira corretiva. Quando ocorre um problema e depois vem a correção. Outra forma é por meio da gestão preventiva, que envolve a administração mais cautelosa para evitar problemas no consultório.

A gestão preventiva além de auxiliar o negócio com a prevenção de erros e retrabalho, também ajuda a poupar dinheiro. Sendo que os danos são medidos e mensurados antes mesmo de acontecerem, e as ações de precaução são planejadas, conforme as necessidades do estabelecimento.

Veja um exemplo de ação implementada após análise: com o objetivo de evitar o grande número de glosas na clínica, o gestor iniciou o uso do sistema Validador TISS no setor de faturamento. Dessa forma, antes de enviar as guias TISS às operadoras e para outras instituições de saúde, a clínica valida o XML TISS, garantindo que os documentos estão em conformidade com as diretrizes da ANS.

Quais as vantagens da Gestão Preventiva?

Otimização da segurança: ao manter processos que podem desencadear erros, em um futuro próximo essas ações são capazes de prejudicar o usuário final (paciente). Então, ao prevenir as falhas, o consultório melhora a segurança, qualidade do serviço e a experiência do usuário.

Diminuição de gastos: há um custo-benefício embutido em realizar alterações periódicas em processos e equipamentos antes que problemas apareçam. Por exemplo: ao definir a necessidade de um determinado software, que auxilia nas tarefas burocráticas e repetitivas, alguns membros da equipe podem ficar responsáveis por tarefas mais estratégicas. Dessa maneira, reduzindo gastos com retrabalho e erros humanos em processos administrativos.

Geração de confiança: atuar com a gestão preventiva é uma forma de mostrar que o paciente pode confiar na sua clínica, pois além do domínio da área, o planejamento e gestão de pessoas, recursos e processos estão em harmonia. Já imaginou isso a longo prazo? Todo esse gerenciamento eficiente influencia diretamente em como o paciente vê a companhia.

Como implantar a Gestão Preventiva na sua clínica médica?

A seguir, confira um passo a passo de 6 tópicos para ajudar você e sua equipe com a aplicação da Gestão Preventiva.

1 – Avaliação do negócio

Nesse ponto, é necessário avaliar como está o negócio internamente e em relação ao mercado. Além disso, realize a análise de quanto tempo cada departamento demanda do gestor.

Em seguida, elabore um mapa inicial olhando para o consultório de modo geral e identifique quais processos rotineiros parecem em ordem, mas podem gerar problemas futuramente. Exemplo de análise: verificar se a quantidade de materiais médicos disponíveis mensalmente no consultório e estoque são suficientes para que não ocorram contratempos durante as consultas.

2 – Dados disponíveis

Atualmente, quais informações são armazenadas sobre a clínica? Por exemplo: pode ser que o estabelecimento de saúde tenha todos os dados contábeis e fiscais, mas não possua as informações sobre o NPS da clínica, que é imprescindível para compreender a marca perante os pacientes.

Após entender as informações disponíveis e indisponíveis, o gestor consegue planejar ações de melhorias.

3 – Plano de ação

Assim que realizar uma análise geral, tanto do negócio quanto dos dados da clínica, siga para a fase de estratégias.

Ao encontrar os pontos fracos, elabore em um plano de ação com as manutenções e mudanças necessárias, a fim de resolver os pontos de risco em potencial.

4 – Calendário de ações

Depois de montar o plano, defina as datas de todas as manutenções e alterações.

Lembre-se que, trabalhar com a prevenção de erros e problemas ajuda a garantir a padronização de processos e trabalhos, impactando na qualidade de atendimento, conformidade com as legislações, etc. Preparar-se para falhas hipotéticas pode livrar a clínica de perigos ocultos, como exemplo: multas por descumprimento de leis.

5 – Controle

O monitoramento é aquele momento em que o gestor valida se o plano de ação e cronograma estão funcionando de modo eficiente e preventivo.

Esse controle tem o intuito de auxiliar na avaliação dos resultados obtidos e ajuda também a medir a efetividade das alterações e novos processos.

6 – Melhorias

Depois de aplicar todos os passos, é hora de avaliar a própria gestão preventiva com o objetivo de melhorá-la. Será que ela precisa ser realizada mensalmente, por semestre ou anualmente? Ao comparar os resultados, e o antes e depois dos processos, o gestor precisa definir esse período. Além do mais, aquilo que ficou em “modo espera” precisa seguir para a lista de prioridades.

Obs: se a gestão preventiva otimizou a qualidade do trabalho, use-a periodicamente de acordo com as necessidades do consultório. Aaah e durante todo o período de gestão preventiva, aproveite para aplicar testes até chegar em um modelo ideal para o gestor e estabelecimento.

Não esqueça que ao manter esse tipo de gestão, a clínica e a equipe conseguem permanecer em constante evolução e sempre inovando.

E aí, ficou com alguma dúvida? Envie seu recado no fórum.