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O Validador TISS é um sistema que apresenta diversas vantagens aos estabelecimentos de saúde. Tanto prestadores de serviço quanto operadoras (planos de saúde) fazem uso da plataforma e contam com esse pacote de benefícios diariamente.

Para compartilhar as guias de pacientes, informações sobre o faturamento médico e hospitalar, entre outros assuntos relacionados, as instituições de saúde precisam seguir o padrão TISS, criado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Essa padronização é um conjunto de diretrizes obrigatórias que precisam fazer parte do preenchimento da guia médica (XML TISS). Então, usar esse padrão é sinônimo de facilitar a troca de informações entre os estabelecimentos de saúde.

Entretanto, antes de enviar o arquivo TISS com todas informações relacionadas aos serviços prestados ao paciente para outros estabelecimentos, é importante validar o documento. Afinal, assim você evita o envio de arquivos com erros. Consequentemente, também impede as glosas e possíveis atrasos de pagamento. Confira alguns benefícios do Validador TISS, a seguir:

Vantagens do Validador TISS

1 - Correção automática de Hash

A função Hash é um algoritmo que assegura a integridade do arquivo XML. Então, conte com o Validador TISS para validar e corrigir o documento de forma automática e segura. Além disso, diminua as divergências entre o cálculo da sua instituição e da operadora. O sistema também oferece a limpeza do XML, ou seja, você tem a opção de retirar os espaços em branco do arquivo, do início ao final do conteúdo.

2 - Validações completas

O sistema é uma opção completa e eficaz para a realização de diversas validações TISS. O mais interessante é que além dos planos pagos, o Validador TISS também oferece a versão gratuita. Portanto, use a plataforma para validar a estrutura do arquivo, quantidade de guias, códigos TUSS, soma de itens assistenciais, valores totais da guia, etc.

3 - Visualização e impressão de guias

Por meio do software visualize as guias contidas no arquivo XML, no formato padronizado. Além disso, o Validador TISS permite a visualização de guias no formato tabular, e traz todas as informações relevantes para a identificação e conferências dos documentos presentes dentro do lote.

Aaah! Outro detalhe importante, você pode imprimir as guias no formato padronizado pela ANS. A plataforma dá suporte às guias de consulta, SP/SADT, internação, honorários e odontologia.

4 - Conversão entre versões

O Validador TISS apresenta a funcionalidade de conversão entre as versões do XML. Portanto, mediante esse recurso, converta o arquivo para uma versão mais atual ou mais antiga do que a versão que o documento foi criado. Dessa maneira, adéque a sua versão emitida do arquivo com a versão usada pelo convênio.

5 - Automatização da validação

As vantagens de automatizar o processo de validação do XML vão além de melhorar o tempo da equipe de faturamento por causa da redução de atividades operacionais. A automação auxilia na redução dos índices de falhas humanas e retrabalhos, pois a verificação é feita por uma máquina. O software ajuda ainda com a detecção rápida e assertiva das divergências presentes nos documentos.

Quer conhecer todas as funcionalidades do Validador TISS? Acesse agora a nossa página de planos.

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Há diversas informações da guia TISS que os profissionais precisam analisar antes de faturar os valores. Mas, você (faturista ou profissional da área da saúde) sabe exatamente quais dados devem passar por uma avaliação prévia para posterior envio às operadoras?

Neste artigo, confira quais dados da guia TISS devem passar por revisão, a fim de evitar as glosas e outros problemas no setor de faturamento.

Guia TISS: informações para analisar antes de faturar

Sugerimos a análise da guia médica em duas etapas. A primeira manual e a segunda do arquivo XML TISS (guia médica) via sistema. A seguir, entenda mais detalhes da verificação desses documentos.

1º passo – Revisando os dados da guia TISS manualmente

Verifique primeiramente se a Data e a Senha de Autorização estão corretas. Em seguida, veja a Matrícula e Nome do Beneficiário. Muitas vezes, ocorre o preenchimento errôneo dessas informações.

Depois faça a conferência dos dados do profissional, como Nome, Conselho, Carimbo e Assinatura. Outras revisões importantes são as seguintes: Indicação Clínica (descrita na guia ou anexa), Tipo de Atendimento, Procedimentos Autorizados/Realizados e a Assinatura do Beneficiário.

Lembrando que existe mais de um tipo de guia, veja 3 exemplos comuns no dia a dia do setor de faturamento:

  • Guia de Consulta: utilizada com o objetivo de cobrar as consultas eletivas, em consultório com horário marcado (10101012, tabela 22. Ela também pode ser usada para cobrança de pacote de consulta, tabela 98);
  • Guia SP/SADT: essa é uma das mais utilizadas, pois abrange variados procedimentos médicos. Por exemplo: serviços ambulatoriais, pronto socorro, terapias, pequenos procedimentos, pequenas cirurgias e saúde ocupacional;
  • Guia de Outras Despesas (anexa ao documento SADT): usada apenas para outras despesas não elencadas nas guias principais, como materiais, medicamentos e taxas.

Mas, independente do tipo dos documentos, faça a revisão dos arquivos, a fim de evitar problemas futuros no faturamento.

2º passo – Revisando o arquivo XML TISS de maneira automatizada através do sistema

É essencial fazer a revisão do arquivo XML TISS antes de enviá-lo às operadoras, mas claro que o ideal é fazer essa etapa com o apoio de um sistema tecnológico. Assim, o profissional otimiza tempo e tem mais garantias de que os arquivos estão condizentes com as diretrizes do padrão TISS e TUSS da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

O Validador TISS é um sistema gratuito, no qual os usuários têm a possibilidade de analisar e validar suas guias. Na versão grátis, os profissionais já podem fazer uso de várias funcionalidades, mas no plano básico e avançado, há ainda mais recursos disponíveis. Confira as funções disponibilizadas em cada plano.

Para realizar essa revisão, escolha uma das versões do software, que pode ser diretamente pelo navegador web ou baixando a plataforma em seu sistema Windows.

Em nosso artigo Diferenças entre a Versão Web e Desktop do Validador TISS, verifique qual modelo mais se adéqua à sua rotina no financeiro.

Após entrar no Validador, suba sua guia ou lote de guias, e deixe que o sistema faça a verificação dos documentos de modo automatizado. Depois da análise, a plataforma emite uma mensagem validando os arquivos, ou invalidando e mostrando quais informações precisam de melhorias.

Então, se estiver tudo ok, você já pode fazer o envio tranquilamente à operadora. Por outro lado, se houver algum erro, realize as alterações e em seguida, encaminhe os documentos.

É importante sempre revisar e analisar as guias TISS antes de faturar. Desse modo, o time evita o retrabalho e ganha eficiência no dia a dia do financeiro.

USAR VALIDADOR TISS

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Toda consulta médica precisa vir acompanhada de um atendimento humanizado e eficiente. Então, para avaliar a clínica e o médico nesse quesito, verifique a qualidade da experiência do paciente, periodicamente.

Uma das maneiras de melhorar o atendimento é solicitando a opinião dos usuários. Assim, você consegue identificar rapidamente os pontos de melhorias e, consequentemente, arrumar o que for necessário para otimizar a experiência dessas pessoas futuramente.

Ao longo do tempo, entenda a jornada do paciente e analise os indicadores, a fim de inovar e levar o que há de melhor aos usuários durante o atendimento médico ou hospitalar.

Por que medir a experiência do paciente?

O atendimento bem-feito fideliza o paciente. Além disso, médicos, recepcionistas e profissionais da saúde de modo geral, precisam de treinamentos para proporcionar um suporte qualificado aos pacientes.

Entretanto, a experiência do paciente vai muito além da consulta com o médico, ela começa no primeiro contato com a clínica que, geralmente, é feita por meio de um site, blog ou pelas redes sociais. As pessoas usam esses meios de comunicação para buscar contato com a clínica, e também chegam nos estabelecimentos de saúde mediante indicações. Portanto, disponibilize conteúdos de valor nos seus canais de divulgação, a fim de aproximar ainda mais os pacientes e trazer leads qualificados.

3 métricas para avaliar a experiência do paciente

1 - NPS (Net Promoter Score)

O indicador NPS é um dos mais populares para medir o nível de satisfação dos clientes. O principal objetivo é mensurar a lealdade dos consumidores de uma empresa.

O cálculo do Net Promoter Score é bem simples. Pergunte ao paciente em uma escala de 0 a 10, o quanto ele indicaria seu estabelecimento a alguém. É possível ainda incluir uma justificativa para a nota. Na sequência, avalie os resultados.

Classificação de satisfação:

  • 0 a 6: Detratores – Insatisfeitos com o serviço, e não indicam seu atendimento.
  • 7 a 8: Neutros – Geralmente, voltam a contratar os serviços, mas sem fidelização.
  • 9 a 10: Promotores – Pessoas satisfeitas e que indicam a marca para amigos e familiares.

2 - CHS (Customer Health Score)

O nível de saúde do cliente (CHS) é o indicador que mede o engajamento do público com seu serviço. Pode ser realizado com base em algumas informações, tais como: a frequência de respostas referentes às orientações médicas; o número de marcações de retorno de consulta; se há um retorno das pesquisas NPS; entre outros dados.

O CHS não tem um cálculo definido, pois cada profissional pode estabelecer diversas ações que interferem no resultado.

3 - CES (Customer Effort Score)

O índice de esforço do cliente (CES) mensura o esforço do consumidor para utilizar os serviços da sua clínica médica ou hospital. Ou seja, quanto tempo ele demora para agendar uma consulta? Qual a dificuldade de deslocamento até o estabelecimento? A clínica é facilmente encontrada na internet ou em outros meios?

Para que os usuários respondam essas questões, disponibilize um questionário com uma escala de 1 a 5. Desse modo, você e sua equipe conseguem verificar o indicador e elaborar ações de melhoria contínua.

Ficou com alguma dúvida ou tem sugestões? Então, envie-nos um recado no fórum.

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As operadoras de saúde lidam com diversos desafios, a fim de manter o faturamento adequado e os processos sustentáveis. Um ótimo exemplo de fator que influencia diretamente no trabalho das operadoras (convênios de saúde) é a inflação.

De modo geral, os custos de assistência médica aumentam de maneira mais rápida do que os índices gerais de preços. Na média, são 3 vezes maiores que a inflação corrente, não só no Brasil, como no mundo. Além disso, muitos brasileiros vivem com hábitos prejudiciais à saúde, assim, maximizando o nível de doenças e a quantidade de procedimentos médicos.

Diante desses fatos e de tantos outros, as operadoras de saúde precisam focar em uma gestão eficiente, incluindo medidas de prevenção e recursos tecnológicos. Dessa forma, evitando que os usuários dos planos precisem de intervenção médica de maneira desnecessária.

A seguir, confira os principais desafios dos planos de saúde, no momento atual.

4 desafios atuais das operadoras de saúde

1 – Poucas medidas de prevenção de doenças

Se não há prevenção de doenças, o resultado é um sistema de saúde mais sobrecarregado. Sem falar que, as necessidades complexas dos pacientes demandam maiores custos.

Em contrapartida, quando existem estímulos e campanhas de prevenção, as consultas médicas tendem a ser para tratamentos menos complexos. Desse modo, os convênios, instituições e beneficiários arcarão com custos menores.

Exemplo de ação para superar desafios na saúde: as operadoras podem elaborar e** aplicar formulários**, a fim de mapear o perfil da saúde do público segurado. Então, com esses dados, as instituições ganham facilidade na hora de criar campanhas para melhorar a prevenção a determinadas doenças.

Outra forma de aplicar medidas preventivas efetivas é contar com recursos tecnológicos. Por exemplo: contratando a solução de inteligência de dados, é possível manter informações atualizadas para definir o perfil dos usuários e buscar prever os grupos de risco.

2 – Maus hábitos de vida

Quando a qualidade de trabalho nas organizações não está adequada, vários problemas podem surgir, como estresse, ansiedade, riscos ergonômicos, entre outros. Inclusive, em muitos casos, fazem com que o funcionário tenha a necessidade de tratamentos mais complexos, impactando no sistema de saúde.

Outro problema comum na sociedade é a obesidade pela falta de exercícios e má alimentação. Dessa maneira, aumentam os riscos à saúde das pessoas, levando a diabetes, dislipidemias, infarto, etc. Além disso, ainda há as doenças graves oriundas do uso de cigarro e álcool.

Diante de todas essas situações, há um grande uso de atendimentos médicos, exames e questões relacionadas, e consequentemente, mais gastos. Para que isso diminua, é válido a criação de campanhas de conscientização vindas tanto de órgãos governamentais quanto de instituições privadas.

3 – Uso desnecessário de recursos médicos

Outro grande obstáculo para as operadoras é minimizar o desperdício dos prestadores de serviço e usuários com recursos médicos. Exemplo dessa situação: muitas vezes, os sistemas de saúde não são interligados, então, o paciente faz o mesmo exame mais de uma vez.

Nesse sentido, as operadoras precisam buscar parcerias com prestadores que mostrem condições efetivas de gestão. Além do mais, a recomendação é trabalhar de modo personalizado com os hiperutilizadores. O objetivo é ajudá-los em relação às medidas de saúde e com boas formas de utilizar o plano, a fim de obter melhores resultados.

4 – Fraudes

Infelizmente, as fraudes nos convênios são comuns. Veja alguns exemplos de como o convênio é prejudicado: pedidos indevidos de reembolsos, faturas superfaturadas, procedimentos desnecessários, entre outros. Ou seja, há a necessidade de aplicar ações mais eficientes de segurança para evitar esses problemas,

A tecnologia é uma aliada nesse sentido, pois ajuda a reduzir o número de fraudes praticadas por beneficiários e prestadores, por meio de um maior controle e monitoramento de ações.

E aí, você acrescentaria outros desafios neste post?
Não deixe de enviar sua dúvida no fórum.

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Os profissionais de saúde lidam com diversos documentos médicos relacionados aos pacientes no dia a dia de trabalho. Sendo que esses registros precisam de um cuidado especial. Afinal, muitos deles devem permanecer armazenados por um determinado tempo, tanto para fins jurídicos quanto para manter o histórico do paciente.

Logicamente, profissionais de outros segmentos também devem guardar seus documentos, conforme cada área em questão. Mas, no caso dos médicos, registrar e armazenar é ainda mais necessário por tratar-se da saúde dos usuários. Por exemplo: você já imaginou como seria o retorno de pacientes que estão em tratamento, se o médico não tivesse o prontuário com os dados? Apenas com esse caso, já temos a dimensão de quanto os documentos médicos precisam de atenção e cuidado.

Vale lembrar que, nos documentos médicos constam alguns dados, como número do CRM, nome completo do médico, entre outras informações, a fim de tornar o documento legítimo. Além disso, por conter descrições sobre os problemas de saúde do paciente, histórico de doenças na família e outros dados, os documentos médicos são sigilosos. Ou seja, se o profissional repassá-los a terceiros sem autorização, pode ser denunciada ao Conselho Regional de Medicina.

Neste post, saiba quais são os principais registros médicos e veja dicas para guardá-los. Boa leitura!

Documentos comuns X documentos médicos

Um documento oficial para ter validade deve ser aceito juridicamente. Certo? Então, no caso de documentos comuns, geralmente, a pessoa recorre ao cartório para autenticar e reconhecer firma, com o objetivo de oficializar as informações do registro.

Já no caso dos médicos, esses profissionais estão registrados no Conselho Regional de Medicina. E, a partir daí, têm autonomia para prescrever as recomendações aos pacientes. Portanto, não precisam se direcionar ao cartório para validar os documentos.

Outra diferença entre esses dois registros está no sigilo dos dados. Enquanto, os documentos médicos não podem ser compartilhados, os comuns dependendo do caso não possuem essa restrição.

Principais documentos médicos

Os profissionais do ramo de medicina têm autorização para prescrever diversos documentos médicos. Mas, neste artigo, elencamos os 5 mais importantes na rotina de trabalho. Confira!

Atestado

Neste documento, o médico relata os problemas do paciente e descreve o período que ele ficará afastado das atividades cotidianas.

Laudo

É o documento em que o profissional de medicina relata o diagnóstico do atendimento. Mas, esse registro não necessariamente é o diagnóstico final. Pode ser, por exemplo, uma interpretação de um exame.

Prontuário

Essa documentação médica passou a ser digital em muitas instituições de saúde, pela facilidade de armazenagem dos dados e por agilizar a pesquisa de informações. No prontuário, os profissionais de medicina registram todo o histórico do paciente. Geralmente, essas informações ficam centralizadas no Datasus. Porém, para isso, é preciso que a rede médica tenha o seu próprio sistema, a fim de guardar os dados dos pacientes que passam pelo consultório.

Receita

É uma documentação em que o médico repassa ao paciente as medicações para o tratamento. Além disso, algumas vezes, descreve recomendações e cuidados necessários.

Receituário

Muito parecido com o prontuário, o receituário lida com as informações disponibilizadas nas receitas. Ou seja, trata-se do conjunto de dados sobre o que foi repassado aos pacientes até aquele momento.

De que maneira organizar e armazenar os documentos médicos?

Até alguns anos atrás, os estabelecimentos médicos guardavam os documentos no formato físico, dispostos em pastas e caixas. Entretanto, ao longo do tempo, as folhas ficavam desgastadas, outras úmidas e muitas vezes, os papéis eram extraviados. Sendo assim, não havia uma segurança total em relação às informações.

Atualmente, com a aceleração da tecnologia e o novo perfil de consumidor, que preza pelo contato digital, o setor de saúde começou a se adaptar aos recursos tecnológicos. Portanto, os documentos passaram a ser registrados e armazenados em softwares seguros e eficientes.

Portanto, se o local onde você trabalha ainda não se adaptou a essa realidade, talvez seja o momento de repensar alguns processos e trazer atualização ao estabelecimento. Concorda? Ao armazenar os documentos médicos em seu próprio sistema, você diminui o risco de extravio, roubo e outros incidentes, já que os registros estarão guardados no servidor ou na nuvem.

Outro ponto fundamental de usar a tecnologia na armazenagem de dados é que as informações ficarão integradas, facilitando não só o acesso e pesquisa, como a gestão do estabelecimento. Além disso, ao contar com plataformas virtuais, outros departamentos da clínica ganham facilidade na rotina de trabalho. Por exemplo: o setor de faturamento consegue identificar com agilidade as guias médicas que precisam ser faturadas.

Aliás, um software fundamental no trabalho do setor de faturamento médico é o Validador TISS, pois a plataforma valida os arquivos XML TISS. Assim, seu time consegue verificar se as guias estão corretas, antes de encaminhá-las às operadoras. Veja as funcionalidades do Validador TISS.

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Muitos setores financeiros da área da saúde trabalham, de modo recorrente, com o gerenciamento de glosas e também com o** faturamento indevido**. Mas, você sabe exatamente qual a diferença entre essas atividades?

Neste artigo, entenda em detalhes como funcionam ambas as tarefas relacionadas ao departamento financeiro.

O que são as glosas médicas?

Na área da saúde, quando um prestador de serviço envia uma guia médica à operadora com discordância contratual ou com outros erros, ela retorna glosada. Ou seja, significa que o plano de saúde não pagará por aquele serviço prestado ao paciente.

Certamente, há como reverter esse tipo de situação, mas o prestador precisa criar um recurso de glosa, justificando a guia. Independente do erro acusado ser contratual, clínico ou administrativo, se o estabelecimento deseja receber pelo serviço realizado ao beneficiário, precisa elaborar o recurso.

As glosas médicas e hospitalares são comuns no meio da saúde. Entretanto, se ocorrem de modo massivo em um estabelecimento passam a ser preocupantes.

Imagine que o prestador recebeu uma guia glosada por rejeição de valores que estão errados, até aí tudo bem. Mas, agora, pense em uma glosa com diversas falhas apontadas e multiplique essa situação em um mesmo dia. Nesse caso, não são apenas múltiplas glosas chegando para o setor financeiro tratar, estamos falando de um faturamento indevido.

O que é um faturamento indevido?

Quando uma instituição médica ou hospitalar recebe diversas glosas por dia, com mais de um erro por guia, o ideal é replanejar esse faturamento indevido. Isto é, os gestores devem buscar soluções para mitigar e controlar riscos e erros, assim como contratar ferramentas que auxiliem no dia a dia de trabalho.

Os recursos tecnológicos, por exemplo, podem ajudar trazendo maior assertividade na elaboração e revisão das guias e na estruturação de processos internos. É possível mudar completamente a maneira de lidar com as guias por meio de sistemas tecnológicos que automatizam e agilizam as tarefas do setor financeiro.

Como você já deve ter percebido, se existe o problema de faturamento indevido, é necessário melhorar o controle. O ideal é aperfeiçoar os processos e recursos, a fim de evitar as cobranças indevidas e outros erros. Lembre-se que, a previsibilidade de receita precisa de exatidão para que o estabelecimento permaneça no mercado com a saúde financeira em dia.

Além disso, os erros trazem retrabalhos custosos e perigosos aos prestadores de serviço. Então, reduzir a chance de faturamento indevido significa uma instituição com capital otimizado.

Confira 6 dicas para controlar definitivamente as glosas médicas

Como combater as glosas e o faturamento indevido?

Já citamos as soluções tecnológicas como primordiais no controle financeiro e, consequentemente, na redução das glosas. O sistema gratuito Validador TISS pode ajudar o setor de faturamento médico e hospitalar com as guias. Afinal, por meio do software é possível revisar os arquivos XML TISS (guias) antes de encaminhá-los a outras instituições. Conheça os recursos deste sistema.

Outro ponto importante é a capacitação de colaboradores para a redução de preenchimentos errôneos das guias, otimização do cumprimento de prazos, entre outras atividades.

Ao gerenciar os indicadores e as origens dos faturamentos indevidos e das glosas, automaticamente, a instituição médica melhora seus ganhos e investimentos.

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Tanto o TISS, quanto o TUSS, são padrões diretamente ligados à legislação obrigatória, que vigora no setor de Saúde Suplementar. Aliás, ambos são imprescindíveis para o bom funcionamento de convênios, clínicas, consultórios, hospitais, laboratórios, etc.

Vamos aos significados:

  • TISS quer dizer: Troca de Informações na Saúde Suplementar;
  • TUSS significa: Terminologia Unificada da Saúde Suplementar.

Regulação que auxilia no dia a dia

As duas ferramentas foram criadas pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), a fim de ajudar no controle, fiscalização e padronização de alguns trabalhos do segmento. Isso ocorreu porque, entre as várias responsabilidades da Agência, um dos papéis é regular o setor de planos de saúde no país.

Por isso, a ANS elaborou a TISS e a TUSS como boas regras que ajudam na gestão das ações administrativas. Além disso, facilitam as tarefas de avaliação e o acompanhamento financeiro e assistencial dos convênios, sem falar que, há a redução de glosas por erros de codificações ou nomenclaturas dos procedimentos médicos.

Como funciona o TISS?

Tem o intuito de padronizar as trocas de informações entre os planos de saúde privados e os beneficiários e prestadores de serviço, com especificações de comunicação, vocabulário, conteúdo e segurança. Ou seja, permite uma comunicação facilitada, já dentro das diretrizes das ANS. Entenda melhor o assunto, em nosso artigo: O que é TISS? Para que serve?

Como funciona o TUSS?

Padrão que simplifica a identificação de procedimentos médicos. Por exemplo, antes da implantação dessa regra, um determinado laboratório poderia ter um código "A" para um exame, e o convênio para esse mesmo exame, poderia ter um código "B". Além do mais, havia uma grande variação de nomenclaturas. Você já imaginou a dificuldade na comunicação durante a troca de dados?

Então, com a meta de resolver os problemas causados pela falta de padronização, a ANS elaborou a TUSS, que estabelece uma tabela com códigos e nomenclaturas para que os planos de saúde possam utilizá-la e pagar os beneficiários. Claro que, os padrões também servem àqueles que enviam os documentos aos convênios.

Vale ressaltar que, existem algumas exceções a essa padronização, porém a maioria dos procedimentos feitos atualmente, no território brasileiro, atendem à TUSS.

Qual a diferença entre TISS e TUSS?

O TISS serve como um modelo obrigatório para o registro de dados entre as operadoras e os prestadores de serviços da área médica. Enquanto o TUSS, complementa a TISS com a padronização de terminologias e procedimentos médicos, conforme a tabela CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos).

TISS + TUSS = Gestão assertiva

Em resumo, ambas as ferramentas, na realidade, são normas de organização para os sistemas de cobrança dos planos de saúde, o que reduz drasticamente os erros, evitando as glosas. Portanto, se o estabelecimento deseja evitar multas por não estar em conformidade com os padrões, é importante contar com o apoio de plataformas. No caso do TISS, é possível validar os arquivos XML, por meio do Validador TISS. Conheça as possibilidades do sistema.

Ficou com alguma dúvida ou quer compartilhar sugestões? Envie-nos uma mensagem no fórum. :)

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As guias médicas digitais são documentos que comprovam o procedimento ou consulta médica. Dessa forma, os convênios de saúde conseguem verificar os dados e pagar os valores referentes aos serviços prestados aos pacientes.

Mas, esse formato online da guia é relativamente recente. Por conta da pandemia de COVID-19, o setor de saúde precisou passar por algumas modificações, sendo que as guias médicas digitais fazem parte dessas mudanças. Devido à necessidade de isolamento social, vinda da pandemia, as soluções tecnológicas chegaram no mercado como excelentes alternativas. Portanto, a ANS aprovou várias medidas virtuais para que os profissionais pudessem trabalhar, e uma delas é a emissão de guias médicas digitais.

Neste artigo, confira os principais benefícios desses documentos virtuais.

Guias médicas digitais no dia a dia

As guias médicas virtuais são essenciais para que as operadoras entendam o trabalho realizado pelas clínicas, consultórios, laboratórios ou por outros estabelecimentos de saúde. E, posteriormente, possam realizar o pagamento.

O mais interessante da guia digital é que o profissional de saúde não precisa preencher todos os dados à mão, pois com o software onde os arquivos estão armazenados, há a possibilidade de centralizar as informações durante a consulta. Então, logo em seguida, é possível encaminhar os documentos remotamente aos planos de saúde. Ou seja, o sistema eletrônico otimiza tempo de trabalho e facilita o acesso aos dados sobre o paciente.

Além disso, os arquivos virtuais trazem agilidade no atendimento e ajudam na hora de organizar, enviar e revisar os documentos aos convênios.

Principais benefícios das guias médicas digitais

As clínicas que contrataram sistemas com o intuito de armazenar e elaborar a guias, além de mostrarem-se atualizadas, ganham um pacote de vantagens acopladas à tecnologia. Veja os principais benefícios, a seguir:

Local único

Armazenar as guias médicas digitais de forma centralizada, facilita o acesso e envio dos documentos. Então, no momento de fazer pesquisas sobre as consultas, encaminhamentos, reenvios ou alterações, a equipe pode fazer isso de maneira ágil.

Fator sustentabilidade tá on

Ao adotar as soluções tecnológicas como as guias digitais, automaticamente, a empresa pode diminuir a quantidade de papéis e ajudar o planeta no quesito sustentabilidade. Além disso, ao reduzir o uso de papel, a companhia diminui os gastos com o material.

Melhor aproveitamento de tempo

Outro benefício das guias médicas digitais é a otimização de tempo em relação às consultas, como já havíamos citado. Diversos profissionais destinam um tempo considerável do seu trabalho no preenchimento dos documentos. Mas, com a ajuda da tecnologia, a atenção médica pode ficar mais voltada ao atendimento. Inclusive, com esse replanejamento de tempo, às vezes, existe a possibilidade de encaixar mais pacientes diariamente.

Aumento da lucratividade

Quando o estabelecimento decide pelas guias virtuais, é possível melhorar a organização dos arquivos e, consequentemente, há uma diminuição da quantidade de glosas. As glosas comumente trazem prejuízos financeiros às instituições de saúde, por isso, as companhias precisam aplicar medidas preventivas.

Uma excelente maneira de diminuir as glosas é por meio da utilização do Validador TISS. Essa plataforma possibilita a validação das guias (XML TISS) antes do envio do documento para terceiros. Dessa forma, sua equipe garante que os arquivos XML estão corretos.

O Validador TISS fornece desde o plano grátis até o mais avançado. Confira mais informações sobre essa plataforma e veja aquela versão que melhor se adéqua à realidade da sua clínica.

Primeiros passos na incorporação das guias médicas digitais

Se o seu estabelecimento de saúde pretende optar pelas guias médicas online, não deixe de levar em consideração alguns pontos para implementar a tecnologia de modo eficiente:

  • Analise a média de tempo que a clínica gasta no preenchimento dos dados sobre os pacientes na guia manual e na eletrônica. Assim, é possível fazer um comparativo de resultados;
  • Organize os documentos digitais com padronização de siglas, números ou usando algum outro método. Depois, fica muito mais fácil realizar as pesquisas no sistema;
  • Não deixe de revisar as informações, antes de enviá-las às operadoras de saúde. Nesse ponto, em especial, o Validador TISS pode ajudar você e seu time.

O setor de faturamento das instituições médicas pode melhorar significativamente os resultados trocando as guias manuais pelas digitais por vários motivos. Por exemplo: agilidade na organização dos arquivos, diminuição de rasuras, facilidade de conferência de informações, possibilidade de automatizar processos, entre outros.

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Nos últimos meses, diversas instituições de saúde começaram a implementar a receita digital, a telemedicina e outras soluções tecnológicas. Inclusive, alguns produtos e serviços online já existiam, mas somente agora ganharam maior visibilidade.

Certamente, há vários motivos para esses acontecimentos, mas vamos aos dois principais. O primeiro está ligado à necessidade de distanciamento social, oriundo da pandemia de COVID-19. Outro motivo é a Transformação Digital, que está ocorrendo na sociedade como um todo.

Então, diante de tudo isso, os setores de mercado, incluindo a área da saúde, adotam cada vez mais soluções digitais que facilitam o dia a dia de trabalho e levam praticidade ao usuário (cliente).

Quando o assunto é receita eletrônica, o estabelecimento que faz uso do recurso ganha** agilidade na hora de fazer o documento e facilidade no armazenamento** em comparação com o modo tradicional. Enquanto isso, o paciente ganha praticidade porque não precisa sair de casa (no caso da telemedicina). Além disso, é mais difícil perder a prescrição no dispositivo digital, diferente da receita física.

O que é exatamente a receita digital?

A receita digital nada mais é do que a prescrição médica virtual, encaminhada no formato PDF aos pacientes ou às farmácias.

Esse documento deve estar em conformidade com os requisitos de preenchimento da legislação sanitária e conter a assinatura do médico. Além do mais, o profissional precisa do certificado digital válido pela ICP-Brasil, nos moldes A3, token ou cartão. O Conselho Federal de Medicina (CFM) mantém parceria com 3 instituições que emitem o certificado digital com condições diferenciadas para que os médicos contratem o serviço.

Obs: a prescrição digital não é receita digitalizada. Enquanto, a primeira o médico cria diretamente no computador e repassa ao paciente, a segunda é apenas uma fotocópia da receita impressa. Sendo que, não é possível usar a receita digitalizada para comprar medicamentos, somente a original, seja ela física ou digital.

Diretrizes no uso da prescrição médica virtual

De acordo com a Portaria nº 467 do Ministério da Saúde (20/03/20), para validar a receita digital, os médicos da clínica precisam do certificado digital credenciado pela ICP-Brasil. Aliás, o farmacêutico também deve ter essa certificação para repassar os medicamentos aos pacientes.

Vale lembrar que, a Anvisa, o Ministério da Saúde, o CFM e o Conselho Federal de Farmácia (CFF) recomendam o uso da receita eletrônica, mas não obrigam os médicos e farmacêuticos a adotarem o modelo de prescrição virtual.

Para acessar o modelo de prescrição eletrônica, acesse o portal do CFM. Lá, você encontra as diretrizes de como funciona a prescrição, a maneira como deve ser preenchida e assinada. Apesar dessas orientações padrão do CFM, dentro do site do Conselho Regional de Medicina de cada Estado você encontra a prescrição eletrônica em formatos diferentes. Então, se preferir, acesse o site do CRM condizente com seu Estado para elaborar o documento.

Validando a receita digital

Caso você queira verificar a validade das prescrições médicas, solicitações de exames e atestados, acesse o Validador de Documentos Digitais. Em seguida, faça o upload do arquivo PDF. Assim que subir o arquivo, o site mostrará se o número do registro CRM do médico está ativo e se o documento virtual é verídico.

O Governo Brasileiro em conjunto com o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), CFM e CFF disponibilizaram esse sistema para que as instituições validem os documentos médicos, evitem as fraudes e problemas relacionados.

Por meio da plataforma, tanto profissionais da saúde quanto pacientes podem analisar a validade dos documentos médicos virtuais (receitas, atestados, relatórios e solicitação de exames).

Receita digital: quais medicamentos são permitidos nas prescrições virtuais?

Conforme a determinação da Anvisa, neste momento, os profissionais da saúde podem receitar antimicrobianos e determinados medicamentos controlados. Por exemplo: ansiolíticos, antidepressivos, antipsicóticos, etc. Mas, os outros remédios, como retinoides e talidomida precisam de receitas físicas para a compra.

Periodicamente, o segmento da saúde recebe o lançamento de produtos e serviços eletrônicos que têm o intuito de agilizar processos e ajudar instituições e pacientes. Nesse sentido, se a sua clínica está em busca de evolução e de levar o melhor aos pacientes, a dica é permanecer antenado nas soluções tecnológicas e inovadoras. Aplique aqueles recursos com o melhor custo-benefício e que atendam as necessidades do estabelecimento.

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Parlamentares e donos de empresas estão de olhos voltados para a reforma tributária, neste momento. Sejam médicos, advogados, administradores, lojistas ou proprietários de negócios de outros setores, a atenção direciona-se nos próximos passos do governo em relação aos impostos. Você também está de olho nas notícias?

As ações sobre a reforma tributária no congresso têm ocorrido de modo intenso nos últimos meses, apesar das discussões já durarem mais de 20 anos. Em um seminário da Confederação Nacional da Indústria (1995), a questão tributária já estava sendo vista como algo negativo e, por esse motivo, o termo Custo Brasil passou por debate pela 1ª vez. Essa expressão compõe uma série de dificuldades de estrutura e burocracia que prejudicam o mercado econômico.

A seguir, veja como a reforma tributária impacta nas clínicas e consultórios médicos.

Afinal, o que é reforma tributária?

5 montes de moeda. Imagem simboliza o faturamento médico e que a reforma tributária afeta os médicos.

A reforma tributária é uma modificação legislativa que tem o objetivo de alterar as leis que determinam a cobrança de impostos (para pessoas físicas e jurídicas) em território brasileiro.

Quando você abre uma empresa, haverá a necessidade de pagar impostos de acordo com seu regime tributário. Por exemplo: COFINS, ICMS, IPI, ISS, PIS, entre outros. E a reforma tributária apresenta uma reformulação desses impostos.

Há 2 propostas de Emenda Constitucional, a primeira na Câmara dos Deputados e a segunda no Senado. Ambas aconselham a troca desses 5 tributos pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e pelo Imposto Seletivo.

Se o IBS entrar em vigor, terá uma alíquota composta pela soma de tributos federais, estaduais e municipais. Além disso, abarcaria uma vasta base de incidência de bens, serviços e direitos. Enquanto isso, o Imposto Seletivo atua como uma cobrança de consumo, complementar ao IBS.

A proposta referente às alterações é de que ocorram por meio de uma transição de 2 fases, com prazo para 10 anos. A primeira fase foi planejada pelo Projeto de Lei nº3.887 de 2020 e a segunda está no Projeto de Lei nº 2.337 de 2021.

Portanto, a expectativa é que essa reforma traga mais transparência e facilidade ao sistema tributário. Ao reduzir a burocracia, o resultado é um incentivo à abertura de novas empresas e geração de mais empregos.

De que maneira a reforma tributária afeta a rotina dos médicos?

Talvez a alteração vinda da reforma tributária que mais impacta no dia a dia dos médicos é a tributação do lucro da empresa. Ela passará a ser de 20% sobre o valor que ultrapassar R$20.000.

Então, isso pode impactar na vida dos profissionais que não estão subordinados à Consolidação das Leis Trabalhistas e são prestadores de serviços como PJ. Aqueles que recebem esses valores não costumam passar pela tributação, diferente dos funcionários com registro em carteira.

Outro ponto de atenção é referente à alíquota do PIS que comumente é de 0,65% e a COFINS de 3%. Mas, com as mudanças propostas, a unificação dos impostos pela Contribuição sobre Bens e Serviços resultaria em uma alíquota de 12%, ou seja, aumentaria muito o valor da tributação.

Sabendo disso, em julho deste ano, a AMB e a APM enviaram um ofício para a presidência da Câmara dos Deputados mostrando preocupação com as propostas da reforma. Levando em conta o aumento de impostos, também haveria o aumento de 100% do custo dos serviços médicos. Sendo assim, o resultado seria o repasse do valor à população e muitas pessoas sem os devidos amparos.

Nesse sentido, após esse ofício, os representantes do CFM e da AMB se reuniram com o relator da reforma tributária, o deputado Celso Sabino. Segundo o parlamentar, o intuito é diminuir a carga tributária para médicos que tenham renda até uma faixa classificada como intermediária. Entretanto, ainda não existe uma conclusão definitiva sobre a reforma tributária.

As pautas da reforma tributária ainda estão sendo debatidas, mas é certo que ela está cada vez mais próxima da aplicação. Por isso, é importante continuar pesquisando sobre o assunto para não ser pego desprevenido com os impactos no seu consultório ou clínica.